André Luiz Oliveira - Um Homem de bem!
André Luis Oliveira foi e é um homem de bem, pois cumpriu sua missão, a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.
Se o interrogássemos sobre a sua consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntaria se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Podemos dizer que sim!
Sim, ele fez, acalentando numerosas almas em aflições e desespero por mais de 30 anos no Centro Espírita Alunos do Bem, nas noites
de terças e quintas-feiras. Depositava a fé de Deus na bondade, na justiça e na sua sabedoria divina. E sabia que, sem a sua permissão, nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas, sempre tendo a fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais, pois sempre informava que nada era de graça!
Sabia de todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, esclarecia que seriam as provas, ou expiações, e que as pessoas precisavam aceitar sem murmurar. Assim ele acalentava as pessoas.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, fez o bem pelo bem, sem esperar nada em troca: retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte em inúmeras reuniões mediúnicas e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Dizia sempre: perdoa, passa por cima.
Encontrava a satisfação nos benefícios que espalhava, nos serviços que prestava, nas lágrimas que enxugava, nas consolações aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si.
Sempre dava uma contornada para encaixar almas desesperadas nos atendimentos fraternos, sem deixar que fossem embora sem um consolo naquelas noites gélidas de muitos invernos. Como muitas vezes disse, o último era o que mais precisava!
O homem de bem é bom, assim como você, André, sempre foi e sempre será.
Humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Sempre respeitou os outros, todas as convicções sinceras e não lançou desprezo aos que, como ele, não os compreendia. Ao contrário, fazia com que despertássemos um olhar além do que os nossos olhos podiam ver, mas que os seus já alcançavam.
Dizia-nos “rezem, não se esqueçam de rezar”! Perdoem! Não alimentem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoem e esqueçam as ofensas e só dos benefícios se lembrem, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
Quem não erra, ainda afirmava, eu não sou perfeito, mas estamos aqui para isso, tchê! Vamos lá, olhar para frente, como você sempre nos pediu!
Fraquezas alheias necessitam de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado”.
Não se envaidecia da sua riqueza espiritual, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado era um empréstimo. Um filho, amigo, irmão, esposo, muito querido por todos.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; dos ensinamentos espíritas para auxiliar e amparar tantos espíritos encarnados e desencarnados da nossa sociedade.
O subordinado da doutrina amada e consoladora, de sua parte, compreendia os deveres da posição que ocupava como um Médium inigualável que carregava seu compromisso com muito amor e carinho, e se empenhava em cumpri-lo conscienciosamente.
Finalmente, a espiritualidade está com seu filho aos braços, pois a casa torna.
O homem de bem André Oliveira se esforçou na luta contra a COVID-19, mas ele sabia que sua tarefa estava realizada. Nos deixará seu legado, a saudade e as orientações que nos fortaleceram.
Encarnados perdem uma figura única. Espiritualidade ganha um trabalhador ímpar.
São os sentimentos de pesar e condolências com sua partida, mas um até breve.
Direção, trabalhadores, estudantes, colegas e irmãos do Centro Espírita Alunos do Bem.